Resumo: Injeção Segura de Meio de Contraste
A administração segura de meios de contraste intravenosos depende de técnicas adequadas de injeção, seleção do acesso venoso correto e monitoramento para evitar complicações.
1. Considerações Gerais
- A injeção pode ser feita manualmente ou por injetor automático.
- Um acesso venoso estável é essencial para evitar extravasamento.
- Radiologistas, tecnólogos e enfermeiros devidamente treinados podem administrar contraste.
2. Técnica Correta de Injeção
- Evitar o uso de agulhas metálicas para injeção automatizada – preferir cateteres flexíveis.
- Escolher o calibre correto do cateter:
- 20G ou maior para fluxos ≥ 3 mL/s.
- 22G pode ser usado para até 5 mL/s, mas não é ideal.
- Usar veias de grande calibre (antecubital ou veias do antebraço) para injeção de alto fluxo.
- Evitar locais como mãos e punhos, pois têm maior risco de extravasamento.
3. Monitoramento e Comunicação
- O paciente deve ser informado sobre possíveis sintomas e ter um meio de comunicação com a equipe.
- Se houver dor ou sensação de inchaço no local da injeção, a administração deve ser interrompida imediatamente.
4. Injeção por Cateter Venoso Central
- Alguns cateteres centrais são compatíveis com injeção de contraste, mas devem ser certificados para esse uso.
- A posição do cateter deve ser verificada antes da injeção.
5. Risco de Embolia Aérea
- Pequenas bolhas podem ser comuns e clinicamente insignificantes, mas grandes volumes de ar podem ser fatais.
- Devem ser seguidas técnicas rigorosas para remover o ar das seringas e linhas de injeção.
A injeção segura de meio de contraste reduz riscos e melhora a qualidade do exame, garantindo um procedimento eficaz e livre de complicações.