quarta-feira, 5 de março de 2025

Injeção Segura de Meio de Contraste

 

Resumo: Injeção Segura de Meio de Contraste

A administração segura de meios de contraste intravenosos depende de técnicas adequadas de injeção, seleção do acesso venoso correto e monitoramento para evitar complicações.

1. Considerações Gerais

  • A injeção pode ser feita manualmente ou por injetor automático.
  • Um acesso venoso estável é essencial para evitar extravasamento.
  • Radiologistas, tecnólogos e enfermeiros devidamente treinados podem administrar contraste.

2. Técnica Correta de Injeção

  • Evitar o uso de agulhas metálicas para injeção automatizada – preferir cateteres flexíveis.
  • Escolher o calibre correto do cateter:
    • 20G ou maior para fluxos ≥ 3 mL/s.
    • 22G pode ser usado para até 5 mL/s, mas não é ideal.
  • Usar veias de grande calibre (antecubital ou veias do antebraço) para injeção de alto fluxo.
  • Evitar locais como mãos e punhos, pois têm maior risco de extravasamento.

3. Monitoramento e Comunicação

  • O paciente deve ser informado sobre possíveis sintomas e ter um meio de comunicação com a equipe.
  • Se houver dor ou sensação de inchaço no local da injeção, a administração deve ser interrompida imediatamente.

4. Injeção por Cateter Venoso Central

  • Alguns cateteres centrais são compatíveis com injeção de contraste, mas devem ser certificados para esse uso.
  • A posição do cateter deve ser verificada antes da injeção.

5. Risco de Embolia Aérea

  • Pequenas bolhas podem ser comuns e clinicamente insignificantes, mas grandes volumes de ar podem ser fatais.
  • Devem ser seguidas técnicas rigorosas para remover o ar das seringas e linhas de injeção.

A injeção segura de meio de contraste reduz riscos e melhora a qualidade do exame, garantindo um procedimento eficaz e livre de complicações.